quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre a luz dos meus dias.

Ao nascer de um novo dia
Há uma luz que te guia
Que te apresenta a euforia
De temer que se apague
E a finda escuridão
Cegue teu coração
Da mesma forma outra vez

Tudo que outrora te emudeçia
Hoje te faz berrar sem pudor
Que é infindável a sensação
De estar diante
Do infinito torpor
Causado pelo luzido
De um par de olhos

Veja só
O sol ja se está a cair
E eu ainda aqui
Tentando calar a dolência
Que me toma
Quando vejo o dia nascer
Sem tu por perto

Quisera eu viver sem luz
Pudera eu viver sem ti
Não quero
Não posso
Não vou
Nem um segundo mais

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