(...)Ela passou por ele com um olhar convincente e desatinador,
o olhou da cabeça aos pés com ar de interesse, o fez dar de cara com as pessoas que vinham na direção oposta a que ele ia. Mas ele não se importou , seus olhos só seguiam o balançar daquela silhueta, detalhadamente esculpida com a mais pura perfeição.
Desatinado e sem rumo ele a seguiu sem saber onde ia parar, não importava onde ele estaria desde que seus olhos fossem contemplados com a beleza sem igual de tal mulher.
No caminho, ficaram pra trás, todos os dias de angústia, todos as tristes canções as quedas e recomeços, nada mais era lembrado, não por ele , não naquele momento.
Enquanto a seguia, pisou em falso e no piscar de seus olhos, no jogar de cabelo daquela mulher ele se deparou ao chão, machucado e com dor, e aos poucos ela se afastou. Para todo e qualquer lado que ele olhava, ninguém pareçia ve-lo, não havia ninguém para ajuda-lo a se reerguer.
Nem mesmo ela, que fora o motivo de sua queda se prestou a ajuda-lo.
E ele ficou ali rastejando para longe, vendo ela se afastar.
Foi uma pedra no caminho. Um passo mal dado, um tropeço apenas, que o fez perder quem sabe o amor da sua vida.
Eu tropeçei na mágica do teu encanto. (...)
- Não confunda o que faço com o que sou. Não confunda o que escrevo com o que digo. Não confunda o que digo com o que faço. Os erros podem ser irreparáveis. E os acertos também. Espero que essas palavras certas não soem como erradas.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Amor marginal.
Correndo os corações dos arredores do meu mundodo teu mundo, da finda humanidade em que nos encontramos.
Portal para a angústia, incerteza, dúvida e dor
Um espinho sem flor, um céu sem paz
Um viver sem vida
Um esclarecimento da confusão
A sentença de um réu sem defesa
O castigo dos errantes
O tapete sujo batido por cima do chão limpo
A perpetuidade do desgraçado e condenado sem por que e sem pra que, a viver toda a vida batendo de frente, com esse sorrateiro e enfureçido,
amor marginal.
Portal para a angústia, incerteza, dúvida e dor
Um espinho sem flor, um céu sem paz
Um viver sem vida
Um esclarecimento da confusão
A sentença de um réu sem defesa
O castigo dos errantes
O tapete sujo batido por cima do chão limpo
A perpetuidade do desgraçado e condenado sem por que e sem pra que, a viver toda a vida batendo de frente, com esse sorrateiro e enfureçido,
amor marginal.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Sobre a luz dos meus dias.
Ao nascer de um novo dia
Há uma luz que te guia
Que te apresenta a euforia
De temer que se apague
E a finda escuridão
Cegue teu coração
Da mesma forma outra vez
Tudo que outrora te emudeçia
Hoje te faz berrar sem pudor
Que é infindável a sensação
De estar diante
Do infinito torpor
Causado pelo luzido
De um par de olhos
Veja só
O sol ja se está a cair
E eu ainda aqui
Tentando calar a dolência
Que me toma
Quando vejo o dia nascer
Sem tu por perto
Quisera eu viver sem luz
Pudera eu viver sem ti
Não quero
Não posso
Não vou
Nem um segundo mais
Há uma luz que te guia
Que te apresenta a euforia
De temer que se apague
E a finda escuridão
Cegue teu coração
Da mesma forma outra vez
Tudo que outrora te emudeçia
Hoje te faz berrar sem pudor
Que é infindável a sensação
De estar diante
Do infinito torpor
Causado pelo luzido
De um par de olhos
Veja só
O sol ja se está a cair
E eu ainda aqui
Tentando calar a dolência
Que me toma
Quando vejo o dia nascer
Sem tu por perto
Quisera eu viver sem luz
Pudera eu viver sem ti
Não quero
Não posso
Não vou
Nem um segundo mais
Sempre será assim.
Sofrer é aceitar a dolência desnecessária,
e tomar cada gota, das lágrimas que caiem do próprio coração.
Sem esqueçer da ferida que fica, quando tudo passa.
Agora eu vejo um homem de joelhos a frente da vida,
mplorando por um momento a mais de felicidade,
uma volta a mais do ponteiro do relógio.
É em vão a súplica, a vida empurra sua face
e faz ele cair em lágrimas.
Talvez não seja essa sua vez, talvez falte ainda
mais um segundo no relógio para que ele encontre a felicidade.
Ele é só um pobre homem, que com os joelhos feridos
e o coração cerrado, hoje segue a vida como o destino quiser.
Já chorou, hoje não chora mais, pois ouviu que,
''Homem não chora nem por dor nem por amor''.
e tomar cada gota, das lágrimas que caiem do próprio coração.
Sem esqueçer da ferida que fica, quando tudo passa.
Agora eu vejo um homem de joelhos a frente da vida,
mplorando por um momento a mais de felicidade,
uma volta a mais do ponteiro do relógio.
É em vão a súplica, a vida empurra sua face
e faz ele cair em lágrimas.
Talvez não seja essa sua vez, talvez falte ainda
mais um segundo no relógio para que ele encontre a felicidade.
Ele é só um pobre homem, que com os joelhos feridos
e o coração cerrado, hoje segue a vida como o destino quiser.
Já chorou, hoje não chora mais, pois ouviu que,
''Homem não chora nem por dor nem por amor''.
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