Quando ele acordou, olhou para o lado e não a encontrou
sentiu-se perdido, desorientado, procurando um pedaço
que dele foi arrancado, pelas mãos de um destino sábio
mas traiçoeiro. Há quem diga que é para seu bem,
mas seu coração recusa-se a bater por outro alguem.
Ela era tudo que ele precisava, se tivesse um ar qualquer pra respirar
e a luz daquele olhar, ele ja se contentava.
É apenas mais uma guerra em que ele lutara, a diferença é que agora
o seu inimigo esta fortemente armado, e ele carrega consigo uma só arma. O Seu amor.
Só ele sabe o que passou dia pós dia, sabe de sua tristeza, de sua agonia.
Sentiu seus pés sairem da trilha e o levarem para uma vida vazia.
Seus sonhos ficaram em algum lugar do caminho
A vida se tornou uma armadilha, e ele se deu conta de que é dificil lutar sozinho.
Ao menos se ela estivesse lá.
Ao menos se ele soubesse respirar sem a luz daquele olhar.
Se rendeu ao inimigo, desistiu de lutar, desistiu de sonhar.
Caiu ao chão ,cerrou os olhos e adormeçeu, seguiu o caminho da eternidade, onde não vira mais a se perder.
Espera paciente até o dia em que a mulher que lhe roubou o coração, o traga de volta.
Espera paciente para que ela encontre a direção e não se perca naquela Guerra contra a própria solidão.
- Não confunda o que faço com o que sou. Não confunda o que escrevo com o que digo. Não confunda o que digo com o que faço. Os erros podem ser irreparáveis. E os acertos também. Espero que essas palavras certas não soem como erradas.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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