sábado, 7 de agosto de 2010

Golpe do destino.

Jefrey era um jovem intrigado,sonhador, e apaixonado.
Vivia com sua princesa Mariê tão sonhada e desejada, eis que essa não era encantada mas fazia ele feliz e o completava. Todas as noites antes de se deitar ele agradeçia o destino por ser generoso a ponto de colocar tal pessoa em sua vida.
Nunca esqueçia de dar boa noite a sua amada com um beijo nos lábios e um abraço
apertado. Sua janela durante as noites quentes de verão ficara aberta para que
o refresco do vento da madrugada entrasse pelo quarto, aquele dia porém
o vento soprava diferente, o som emitido era mais perturbador e mais eloquente
que as próprias palavras que saira de sua boca. Seu coração estava apertado nem mesmo o afago de Mariê o acalmara, era uma espécie de pressentimento ou frustração que se tornara inesplicável. A noite se passou as estrelas se esvairam com o amanhecere Jefrey levantou logo que viu o sol dar as caras, era mais um dia a príncipio feliz, que estava por vir deixou Mariê na cama e foi logo preparar um café. A angústia, que o dominara na noite passada
ainda o encomodava mas ele tentava desviar seus pensamentos daquele sentimento. Após o café estar pronto subiu até o quarto para chamar Mariê, eis que la estava aquela jovem tão bela, esbelta, dona de cabelos longos e loiros com a cabeça sobre o travesseiro coberta por um lençol apenas. Jefrey aproximou-se de seu ouvido e susurrou:
- Levante meu amor o dia esta tão lindo, quanto você.
Mariê não respondeu, nem se quer se mecheu, Jefrey a cutucou, novamente
- Mariê ? acorde meu amor
Novamente não houve sinal, o desespero predominou o momento.
- Mariê! Fale comigo, por favor o que está acontecendo ?
Recostou sua cabeça perto do coração de sua amada e viu que tal não batia mais
algo horrendo, tinha aconteçido, lágrimas e lágrimas, apenas lágrimas nesse momento.
Inadimisível a forma como ocorreu, inaceitável, sem razão, sem motivo sua vida
não seria mais vida sem aquela mulher, seus pulmões não precisariam mais de ar se ela não existisse para faze-lo respirar, e tudo que ele pudera fazer era perguntar ''Por quê?'', ele se deu conta de que por mais generoso que seja o destino, ele tem o poder de te dar a felicidade, mas a qualquer hora pode te arrancar toda a vontade de ser feliz, Mariê era sua vontade, sua perspectiva de vida vivia naqueles olhos que abertos ele nunca mais viu.


Num amanheçer qualquer exatamente um mês depois da morte de Mariê,
no espelho do banheiro da imensa casa que Jefrey vivia sozinho desde então
estava rabiscado com batom vermelho.

- Pare de questionar o destino, continue a seguir, vou te guiar para a direção certa até o dia em que poderei denovo te fazer feliz meu amor.

Inacreditável para todos, menos para Jefrey que aceitou a idéia
que seus passos seriam guiados pela única pessoa capaz
de levá-lo até a felicidade.

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