segunda-feira, 23 de agosto de 2010

nada sei sobre o amor.

Prefiro crer na idéia de que como um trem,
esse sentimento é passageiro, passara por várias vezes
nessa estação deixara viajantes que logo irão embora.


Quando o amor unilateral, que por vezes é denominado
amor platônico te deslumbra, ele te assusta e te tira a visão,
te faz enxergar até o que não é visivel, tira as batidas do teu coração
de compasso, faz o descompasse ser perceptivel para qualquer
corpo que o abraçe, ele bate forte, como se quisesse saltar para fora
do peito, e perfurar o teu, para ficar ali, parcialmente junto a ti.
Pelo que pareçe, mesmo que eu mude meu nome, pinte meus olhos de outra cor,
ouça o que tu gosta de ouvir, veja o que tu gosta de ver.
Nada te faria apontar os olhos do teu coração pra esse cara que só quer
ser feliz. Contigo apenas.



Ecoa dentro do peito, o pedido de clemência de um homem
que ama em silêncio, que sente sem querer, que julga a si próprio
como o idiota que nada sabe sobre o amor e seus derivados.

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